Oi, sou eu — sua amiga e especialista em decoração de unhas do Unha Decorada Simples. Quero abrir o jogo: muitas vezes o problema não é só genética. Há deslizes no salão e hábitos em casa que minam a saúde e o visual das unhas sem alarde.
Já vi manicure usar óleo demais na cutícula, diluir esmalte com removedor e até lixas ruins que lascam na primeira passada. Isso tudo acaba deixando a superfície frágil e sem brilho.
Segurança importa: luvas e máscara não são frescura. Higiene de lâmpadas, potes limpos e não cortar cutícula evitam infecções. Polir em excesso também é cilada — a unha perde proteção.
Fique comigo. Vou mostrar como identificar esses sinais e ajustar o cuidado diário. Prometo dicas práticas que deram certo para mim e para leitoras reais.
Por que suas unhas podem estar mais fracas do que parecem hoje
Pode parecer genética, mas muitas vezes são hábitos do dia a dia que cobram o preço. Eu mesma percebi isso quando minhas lâminas começaram a lascar sem motivo aparente.
Unhas quebradiças surgem por microfissuras: usar a unha como ferramenta cria pequenas trincas. Roer ou cutucar a pele ao redor danifica a matriz e facilita infecções. O contato constante com água quente e detergentes leva embora a oleosidade natural.
- Detergente sem luvas e tempo excessivo em água enfraquecem a lâmina.
- Esfregar tampas ou roer pelinhas vira hábito que resulta em quebras.
- Ficar muito tempo com esmalte e usar acetona sempre resseca e mascara sinais.
- Pausas entre aplicações ajudam a avaliar manchas e ondulações.
- Combinações ruins de base e esmalte também causam problemas rápidos.
Para mim, entender essas peças do quebra-cabeça mudou a rotina. Hoje planejo pausas e escolho produtos com atenção à saúde unhas. E você, qual hábito do seu dia precisa de atenção?
Erros no salão que detonam a saúde das unhas
Eu já saí de bons salões com as mãos pior do que entrei — e aprendi por quê. Muitas vezes o problema começa em pequenas escolhas do profissional.
Excesso de óleo na cutícula cria efeito rebote e resseca a lâmina. Diluir esmalte com removedor deixa a fórmula fraca e faz o brilho sumir rápido.
Luvas e máscara são sinais básicos de cuidado. Sem isso há risco real de transferir germes e infecções.
- Lixas descartáveis muito baratas arranham a placa e deixam as unhas sensíveis após algumas vezes.
- Lâmpadas de cura sujas acumulam resíduos e aumentam risco de contaminação.
- Mergulhar o dedo no pote de pó contamina produtos usados por outras clientes.
- Remoção de gel sem aviso ou manutenção atrasada prejudica a superfície natural.
- Cortar cutículas e polir demais torna o redor vulnerável e dolorido.
Hoje eu escolho salão pelo básico: instrumentos limpos, protocolos claros e profissionais que explicam quais produtos usam e quando voltar. Se o atendimento recusa corrigir um erro, eu saio — minha rotina e minhas mãos agradecem.
Hábitos diários que sabotam suas unhas sem você notar
Na rotina corrida, pequenos gestos acabam sabotando a saúde das unhas sem alarde.
Eu era do time que abria embalagens com a ponta do dedo. Resultado: lascas e frustração. Troquei por tesoura e espátula e deu certo.
- Roer por ansiedade machuca a matriz e aumenta o risco de inflamação.
- Remover cutícula demais fragiliza a barreira natural.
- Contato constante com água e produtos de limpeza tira a oleosidade.
- Deixar esmalte por longos períodos resseca a lâmina.
- Luva de borracha com forro de algodão protege e é confortável.
Pequenas trocas no dia ajudam muito. Hidrato após tarefas e faço pausas entre aplicações. Use produtos sem acetona quando possível.
Para muitas pessoas, rotina simples vale mais do que qualquer produto milagroso. Meu check-list diário evita surpresas e mantém a saúde das unhas.
Cutículas: proteção natural, não inimiga
A verdade é simples: proteger a cutícula protege a unha inteira. Dermatologistas não recomendam cortar cutículas porque isso aumenta o risco de infecções e irritação.
O método mais seguro é amolecer com removedor e empurrar delicadamente. Em casa faço assim e funciona: menos trauma e menos sangramento.
- Cortar só em caso de unha encravada, com alicate afiado e esterilizado.
- Nunca puxar pele: isso é convite para ferida e inflamação no redor.
- Óleo de cutícula é ótimo, mas uma gota basta — excesso causa efeito rebote e ressecamento.
Respeitar essa camada fina mudou minhas unhas: menos descamação e um esmalte que assenta melhor. Hidratar depois do banho virou hábito simples e eficaz.
Polimento, lixa e camadas: o trio que fortalece ou enfraquece
Escolher a granulação certa virou meu novo ritual de cuidado. Hoje uso ultrafinas para unhas naturais e evito lixas descartáveis que lascam.
Nunca uso buffer com força. O polimento é suave, só para nivelar. Jamais em lâminas fracas ou secas — hidrato antes para evitar que esfarele.
Ao esmaltar aplico camadas finas. No máximo duas: base, cor leve e top coat. A primeira camada precisa assentar antes da próxima; isso evita bolhas e descascados.
- Escolho lixa como escolho skincare: granulação certa protege a superfície.
- Lixa bloco serve para nivelar, não para desgastar a placa.
- Uso de ferramentas limpas preserva a integridade da unha.
- Se a unha está sensível, pulo o polimento e opto por tratamento.
- Camadas finas garantem acabamento liso sem sacrificar resistência.
Manchas, ondulações e oleosidade: sinais de problemas e o que fazer
Sinais na superfície dizem muito sobre o que está acontecendo lá embaixo. Uma mancha amarela quase sempre vem de excesso de esmalte. Minha solução? Pausa sem cor e um polimento suave com lixa macia para devolver o visual saudável.
Pontos brancos normalmente indicam ressecamento por acetona. Eu troquei o removedor por um sem acetona e passei óleo de melaleuca nas noites frias. Depois, lixa bloco leve e um higienizante fungicida deram fim ao problema.
Ondulações contam história de trauma na matriz — espátula ou pancada. Nivelar só onde precisa, com lixa bloco, e aplicar base niveladora restaura a superfície sem afinar a unha toda.
- Manchas amarelas: pausa no esmalte e lixa macia.
- Pontinhos brancos: óleo de melaleuca e removedor sem acetona.
- Ondulações: lixa bloco e base niveladora.
- Se o esmalte sai com facilidade, limpe com álcool 70 e use base matte.
- Prefiro resolver a causa em vez de empilhar camadas!
Bases e fortalecedores: quando a queratina é aliada
A queratina é o principal componente da placa ungueal. Baixos níveis deixam a lâmina fina e quebradiça.
Fatores como dieta pobre, pouca água, solventes e remoção incorreta de alongamentos diminuem queratina. Por isso eu recorro a uma base de tratamento com queratina quando noto fraqueza.
Se o problema veio após alongamento, ajusto ativos com cuidado. Em alguns casos o formaldeído aparece em fórmulas como componente de reforço — uso só com orientação profissional.
- Hidratação interna e troca de acetona por removedor sem acetona são passos que sempre sigo.
- Para descasque por oleosidade, faço polimento leve, limpo com álcool 70 e aplico base matte antes do esmalte.
- Produtos certos e remoção sem pressa protegem a estrutura. Geise Almeida, podóloga e nail designer com 17 anos, recomenda hidratar e usar higienizante fungicida em manchas.
Para minhas unhas naturais, alterno base fortalecedora e niveladora conforme a fase. Ler rótulo e checar data virou hábito — consistência vence promessa milagrosa.
Erros comuns que enfraquecem as unhas sem você perceber
Já perdi contagem de quantas vezes usei a unha como abridor — e paguei o preço.
Pequenos gestos viram hábito e, com o tempo, mostram sinal na placa. Roer cutícula, polir demais ou abrir embalagens vira rotina e reduz a resistência.
- Toda vez que abro embalagem com a unha lembro do dano: evita esse gesto.
- Roer e cutucar abrem porta para inflamação; para muitas pessoas vira problema sério.
- Limpar sem luvas é risco direto: detergente e água ressecam em poucas vezes.
- Excesso de óleo, cortar cutícula e polimento agressivo dão brilho imediato, mas retiram proteção.
- Lixa errada, esmalte diluído e lâmpada suja formam a tríade do arrependimento; combine expectativa e preço antes.
Se o salão recusa corrigir um deslize, eu não volto. Transparência evita estresse e preserva a saúde das unhas.
Quando procurar dermatologista ou podólogo
Não espere semanas: procurar ajuda pode evitar danos maiores na placa e na matriz. Eu bato o pé quando noto que, mesmo com cuidados, as quebras e descamações persistem.
Procure um profissional se houver dor, calor, pus, mau cheiro ou sinais claros de infecções. Manchas que mudam de cor ou ondulações que avançam também pedem avaliação da matriz.
Unhas encravadas recorrentes são assunto de podólogo. Nada de mexer em casa; cortes errados aumentam o problema. Corte reto, evite cutucar cantos e prefira sapato menos apertado para prevenir novas crises.
- Eu marco dermato quando, com o tempo, a rotina não resolve.
- Dor, pus ou mau cheiro são bandeiras vermelhas — não adie.
- Ondulações e alterações de cor exigem olhar profissional.
- Escalda-pés com óleo de melaleuca ajuda até a consulta.
- Profissional avalia hábitos, produtos e histórico para solução real.
Melhor uma visita agora do que meses tentando arrumar algo mais sério. Saúde em primeiro lugar; a beleza vem na forma correta depois do tratamento. Confie em quem tem anos de formação e experiência.
Mãos à obra: rotina prática para unhas naturais fortes e bonitas
Hora de pôr em prática um ritual simples que mudou minhas mãos.
Eu começo com luvas forradas nas tarefas de contato com água e hidrato bem depois. Entre esmaltações, dou pausas de 2 a 3 dias para a pele e a unha respirarem.
Na hora do esmalte, uso camadas finas — duas no máximo — e produto dentro do prazo. Antes da base, limpo a superfície oleosa com álcool 70 para melhor fixação.
Remoção gentil, sem acetona quando possível, e polimento leve só quando necessário protegem o efeito natural. Uma gota de óleo na cutícula por semana e nada de cortar.
Reviso meus produtos e mantenho instrumentos limpos. Com esse cuidado, a evolução aparece aos poucos — e celebro cada milímetro após anos de prática!
